Entre os temas abordados pelos assessores do
Departamento de Ouvidoria Geral do SUS/DOGES/SGEP/MS durante o I Encontro de
Ouvidorias do SUS da Região Nordeste, que foi realizado em Fortaleza/Ceará, no
dia 31 de maio passado, destacam-se o Sistema Nacional de Acreditação em
Ouvidorias do SUS; o Processo de institucionalização e normatização em
ouvidorias do SUS; a Ouvidoria do SUS como intermediadora de um espaço
humanizado, institucionalizado e múltiplo. E por fim, a palestra “Ouvidoria
dialógica em Saúde ou Tecnocrática”, proferida pelo professor da Universidade
Federal da Paraíba (UFPB), Rubens Pinto Lyra.
Durante o evento, o
Analista de Políticas Sociais, Lucas de Vasconcellos apresentou, pela primeira
vez, um dos novos projetos do Departamento de Ouvidoria Geral do SUS em
parceria com a Fiocruz/RJ, que consiste nos aspectos da importância da proposta
do Sistema Nacional de Acreditação em Ouvidorias do SUS. Contextualizou o
histórico das diversas escolas teóricas em Acreditação (elucidando a diferença
entre Público e o Privado, entre a Escola Francesa e a Escola dos EUA, entre o
formato pedagógico e o formato rankeador), demonstrando para isso: os modelos
que nos espelhamos e qual refutaram, a busca pela excelência e por traçar de
forma consciente o caminho da qualidade que servirá de parâmetro para melhoria
efetiva dos processos de trabalho macro e micro nas Ouvidorias do SUS. Foram
destacados elementos que explicam que o trabalho está em desenvolvimento, e
após a fase interna de elaboração e construção do Sistema Nacional, ele será
aplicado em oficinas regionais e validado pelo conjunto de Ouvidorias do SUS.
O assessor de Processo
Legislativo Marconi Lima, ressaltou na ocasião a importância dos Projetos de
Lei que estão em tramitação no Congresso Nacional “A institucionalização da
ouvidoria do SUS por meio de um ato normativo que efetiva o trabalho
desempenhado pelos ouvidores e torna perene o órgão e sua ação”, afirmou. “O
DOGES compreendeu que era fundamental oferecer uma ‘carteira’, essa cooperação
técnica para a elaboração, seja de uma portaria, ou um decreto, ou mesmo a Lei
da ouvidoria do SUS nos estados e municípios que nos demandarem essa
articulação estratégica”, declarou.
Com o objetivo de ampliar
o conhecimento no que se refere à discussão de conceitos fundamentais para as
ouvidorias do SUS, o assessor José Antônio sugeriu uma reflexão a respeito da
ideia força de Ouvidoria do SUS, com foco no conceito de ouvidoria como
intermediadora (ponte), espaço humanizado, institucionalizado e múltiplo, onde
o cidadão exerce seu poder constitucional de forma individual ou coletiva,
levando em consideração os resultados esperados que seja a defesa da saúde como
diretos humanos, defesa da democracia participativa como instrumento de
modernização das estruturas do estado brasileiro.
Por Chica Picanço -
DOGES/SGEP/MS.