quarta-feira, 16 de março de 2016

Brasil quer aumentar em 20% o número de ouvidorias do sus implantadas no país até 2019

O dia 16 de março foi estabelecido desde 2012 como o Dia Nacional do Ouvidor
O Brasil quer ampliar em 20% a quantidade de Ouvidorias implantadas no país até o ano de 2019. É o que diz o Plano Plurianual (PPA 2016-2019), elaborado pelo Governo Federal para direcionar os investimentos feitos durante os próximos quatro anos. O cálculo tem como base o total de 1.637 Ouvidorias do SUS espalhadas pelo Brasil no final de 2015. Quando a meta for atingida, o número poderá chegar a quase 2000.
Para a diretora do Departamento de Ouvidoria-Geral do SUS, Eliana Pinto, é preciso estabelecer um relacionamento direto, desburocratizado, entre o cidadão e o ente público para qualificar a administração pública. "A Ouvidoria é um instrumento de transformação social a partir de dois fundamentos centrais: a democracia e a cidadania. Ela contribui para o fortalecimento da democracia, tornando a gestão pública mais acessível e próxima do cotidiano do cidadão", afirma.
DIA NACIONAL DO OUVIDOR – Em ato assinado pela presidenta da República, Dilma Rousseff, e publicado no Diário Oficial da União de 15 de maio de 2012, o dia 16 de março foi estabelecido, conforme a Lei nº 12.632/2012, como um momento de reflexão e discussão sobre a importância e o papel da Ouvidoria nas instituições públicas.
Como componente da Política Nacional de Gestão Estratégica e Participativa, a Ouvidoria-Geral do SUS tem como objetivos centrais o fortalecimento dos mecanismos de participação social e a qualificação da gestão participativa do SUS a partir da escuta da população e da oferta de informações qualificadas para auxiliar os gestores das três esferas de governo na tomada de decisões.
DESAFIOS – Um grande desafio do SUS é promover a consolidação da Rede de Ouvidorias, organizadas no Sistema Nacional de Ouvidoria (SNO) de forma integrada. "A implantação da Ouvidoria do SUS nos Estados e Municípios como um efetivo espaço de cidadania é um caminho ainda em percurso, que demanda um entendimento da saúde como um bem e um direito em seu sentido mais amplo",reforça a diretora.
A implantação dessas Ouvidorias cria espaços para que os usuários do SUS solicitem informações com fé pública sobre a política, as ações e os serviços de saúde e, ainda, registrem suas sugestões, elogios, reclamações e denúncias, com resposta ágil e resolutiva à sua manifestação.

Por Chica Picanço

As atividades da ouvidoria: um toque feminino

Eliana Pinto, diretora do Departamento de Ouvidoria-Geral do Sistema Único de Saúde (DOGES/SEGEP/MS).

Mais de 80% das ouvidoras no Brasil são mulheres. Esse número pode estar ligado a uma escuta atenciosa e qualificada, característica que a ouvidora-geral do Departamento de Gestão Hospitalar (DGH/SAS/MS), Rosália Amendoeira, atribui a elas. “Culturalmente, nós estamos associadas ao cuidado e acolhimento, que são características fundamentais para as atividades de ouvidoria”.

Para a diretora do Departamento de Ouvidoria-Geral do Sistema Único de Saúde (DOGES/SEGEP/MS) Eliana Pinto, os perfis essenciais da atividade que vão ao encontro do perfil de muitas mulheres são a coragem, altivez e sensibilidade numa situação que busca a mediação e equilíbrio.

É possível pensar também a mulher na analogia que Eliana faz da atividade de ouvidoria: “Vejo a ouvidoria como uma folha. Ela colhe o gás carbônico e libera oxigênio, fundamental para a existência da vida. A folha se faz essencial, porém frágil”.

Rosália Amendoeira, ouvidora-geral do Departamento de Gestão Hospitalar (DGH/SAS/MS).

Em parceria com a Eliana Pinto, a publicitária de formação e ouvidora por convicção Rosália foi uma das mulheres que se aventuraram para implantar ouvidorias no país e na área da saúde. Rosália começou a trabalhar no Sistema Único de Saúde por meio do Hospital Federal dos Servidores do Estado desde 2002.
Em 2004, convidada pelo diretor-geral do INCA da época, José Gomes Temporão, criou a ouvidoria do Instituto Nacional de Câncer. Para Rosália o trabalho da ouvidoria na área da saúde tem a seguinte lógica:“Quem está doente tem pressa”. Com essa frase a ouvidora exemplifica a necessidade do sentimento de acolhimento que os ouvidores precisam ter ao se deparar com pacientes que sentem dor, estão estressados e querem resolver com rapidez seus problemas.

Rosália e as ações da Ouvidoria no Relatório Anual de Atividades – 2004.













As Ouvidorias no Brasil
As ouvidorias do Brasil foram criadas no período em que o país passava por um processo de redemocratização com o fim da ditadura. De acordo com a diretora da ouvidoria do SUS, Eliana Pinto, os primeiros serviços que deram origem à atividade surgiram em 1986. “O país saindo da ditadura precisava e procurava fortalecer o cidadão como gestor e receptor principal do serviço público brasileiro”.

A partir de 2003, o Governo considerou a necessidade de inserir o cidadão nas decisões da gestão pública implantando unidades de ouvidorias no país. Em 2011, havia mais de 150 ouvidorias federais. Atualmente, o Brasil conta com 1600 unidades no âmbito municipal, estadual e federal. Os seis hospitais federais no Rio de Janeiro possuem ouvidorias, que estão vinculadas à ouvidoria-geral do Departamento de Gestão Hospitalar (DGH/SAS/MS).

O Dia do Ouvidor
A ouvidoria é um canal confiável de mediação entre a gestão e a sociedade. Ela se compromete a fortalecer o indivíduo perante seus direitos e deveres; aprimorar a participação social e a conscientização da cidadania; favorecer uma maior transparência da gestão pública e contribuir para uma melhor qualidade dos serviços oferecidos à população. O dia do ouvidor é celebrado no dia 16 de março.
O diretor do DGH, Paulo Henrique de Melo com as ouvidoras Eliana e Rosália.

Texto: Roberto Abib / Imagens: Cláudia Chagas e Fabíola Loureiro

Ouvidoria Geral do SUS celebra o dia do ouvidor

Prezadas Ouvidoras! Prezados Ouvidores!

Sonho que se sonha só, é só um sonho que se sonha só! Sonho que se sonha junto, é realidade! Raul Seixas

É com grande satisfação que parabenizo todas as ouvidoras e todos os ouvidores que atuam em ouvidorias do Sistema Único de Saúde (SUS) pela comemoração do Dia Nacional do Ouvidor, 16 de março de 2016.

Este é o momento propício para refletirmos e discutirmos sobre a importância e o papel da Ouvidoria nas instituições públicas, em especial a função da Ouvidoria do Sistema Único de Saúde – SUS.

Desejo que a Ouvidoria se fortaleça cada dia na atividade de dar voz, tanto interna quanto externamente, ao cidadão e a sociedade em geral.

Parabéns Ouvidor!
Abraço fraterno,

Eliana Pinto
Ouvidora Geral do SUS

segunda-feira, 14 de março de 2016

Ouvidorias do SUS participarão de Oficina para qualificar combate ao aedes aegypti



Evento acontecerá em 30 de março; iniciativa é do Departamento de Ouvidoa-Geral do SUS 

O Departamento de Ouvidoria-Geral do SUS (Doges), da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde (SGEP/MS), realizará no dia 30 de março, das 8h30 às 18h, a Oficina de Capacitação à Intervenção das Ouvidorias do SUS no Combate ao Mosquito Aedes Aegypti.

O Objetivo da Oficina, que acontecerá na sede da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em Brasília, é debater, estimular e orientar as Ouvidorias do SUS a integrar as ações do governo federal no combate ao mosquito transmissor da dengue, Chikungunya e Zika Vírus, participando das salas de situação estaduais e municipais.

 oficina reunirá ouvidores dos estados, capitais, Distrito Federal e dos municípios com maior incidência crítica das doenças transmitidas pelo mosquito e abordará temas relacionados às ações e experiências já realizadas pelas Ouvidorias do SUS no combate ao mosquito.

O Doges oferecerá também capacitação, ministrada pela Secretaria de Vigilância em Saúde Sanitária do Ministério da Saúde (SVS/MS) para alinhar as informações e entendimentos acerca das doenças associadas e ações de controle do mosquito.

Ao longo da Oficina, as ouvidoras e ouvidores participantes terão acesso à construção de um Plano de Ação de Combate ao Aedes Aegypti, com cronograma e medidas a serem colocadas em prática e monitoradas, visando à participação de todos como atores permanentes no enfrentamento de um dos maiores desafios da saúde pública do Brasil.

Por Chica Picanço

quarta-feira, 9 de março de 2016

Dia Internacional da Mulher



































Mulheres trabalhadoras do Departamento de Ouvidoria-Geral do SUS se reúnem para celebrar o dia Internacional da Mulher

As Mulheres da Ouvidoria-Geral do SUS se reúnem no dia 08 de março para celebrar o Dia Internacional da Mulher na sede de seu Departamento. O objetivo do encontro foi reconhecer as lutas atuais e conquistas femininas realizadas nestes longos anos, a exemplo da participação da mulher nos espaços públicos e no mercado de trabalho.

Além de testemunhos, a dinâmica do evento proporcionou que as mulheres do Doges compartilhassem experiências e palavras de significado do dia 08 de março. Destacaram entre muitas a palavra RESPEITO como símbolo de luta de todas as mulheres que defendem os valores éticos e morais em nossa sociedade. O oito de março foi consagrado à mulher em reconhecimento às lutas por ela empreendidas e para reafirmarem seus direitos.

No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada em Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de serviço) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.

O dia 24 de fevereiro de 1932 foi um marco na história da mulher brasileira. Nesta data, foi instituído o voto feminino. As mulheres conquistavam, depois de muitos anos de reivindicações e discussões, o direito de votar e serem eleitas para cargos no Executivo e Legislativo.


Por Chica Picanço/Doges/Sgep/MS
Foto: José Antônio Santos/Doges/Sgep/MS 

Consultas Nacionais das Mulheres













Ouvidoria-Geral do SUS participa das Consultas Nacionais das Mulheres Ciganas
Em preparação para a 4ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres (4ª CNPM) que será realizada em Brasília entre os dias 10 e 13 de maio de 2016, a Ouvidoria-Geral do SUS participou entre os dias 02 e 03 de março de mais uma das etapas importantes das Consultas Nacionais das Mulheres. Nesta etapa foram envolvidas as mulheres com Deficiência e as Ciganas.

As etapas preparatórias tiveram início em junho de 2015, e já mobilizaram milhares de mulheres de diversos municípios e do Distrito Federal, em conferências municipais, estadual e governamental. Envolveram mulheres de diferentes segmentos, como mulheres negras, com deficiência, indígenas, lésbicas, quilombolas, urbanas, do campo, das águas e das florestas, de aproximadamente 2.200 municípios, incluindo as capitais da maioria dos estados brasileiros.

Durante o evento, a Ouvidoria-Geral do SUS registrou manifestações e realizou ação informativa com as representantes ciganas com o objetivo de compartilhar informações sobre instrumentos de acesso das mulheres ciganas aos serviços oferecidos pelo Sistema Único de Saúde – SUS por meio do DOGES/SGEP/MS. “Essa é uma oportunidade das mulheres ciganas tirarem suas dúvidas, adquirindo conteúdos que irão melhorar o seu dia-a-dia em suas localidades”, disse a ouvidora-geral do SUS, Eliana Pinto.

O principal objetivo das Consultas Nacionais é assegurar a participação de segmentos específicos e de povos e comunidades tradicionais de todo o país na 4ª CNPM, em especial das regiões mais isoladas e garantirá maior visibilidade das questões levantadas pelas mulheres com deficiência que participaram do evento.
















Por Chica Picanço/Doges/Sgep/MS
Foto: Lucas Betti/Doges/Sgep/MS

Ouvidora-Geral do SUS participa de solenidade no Senado Federal em homenagem ao dia internacional da mulher



















O Plenário do Senado Federal promoveu no dia 8 de março, uma sessão solene em homenagem ao Dia Internacional da Mulher. Durante a solenidade, foi entregue o Diploma Bertha Lutz a pessoas com atuação destacada na luta pelos direitos da mulher e para questões de gênero. O Diploma Mulher-Cidadã Bertha Lutz que está em sua 15ª edição foi criado em 2001 e já premiou 75 mulheres.

Prêmio Diploma Bertha Lutz – 15ª Premiação

O nome do prêmio é uma homenagem à bióloga Bertha Maria Julia Lutz (1894-1976). Ela foi uma das pioneiras do movimento feminista no Brasil, responsável por ações políticas que resultaram em leis que deram direito de voto às mulheres e igualdade de direitos políticos no início do século 20.

Entre os premiados deste ano, estão a escritora Lya Luft, a ex-ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Ellen Gracie, e o ministro do STF Marco Aurélio Mello, primeiro homem a receber o prêmio.

Para Eliana Pinto, Ouvidora-Geral do SUS, a homenagem é um reconhecimento da luta e valorização das mulheres com papel ativo na política e transformador na sociedade. “Temos que ocupar lugares estratégicos na sociedade e na política”, destacou.

Representação de Mulheres no Parlamento Brasileiro

As mulheres representam pouco mais da metade da população (51,5%), enquanto a presença feminina ainda é muito pequena no Parlamento Brasileiro. No Senado Federal, 12 cadeiras, do total de 81, são ocupadas por mulheres (14,81%). Na Câmara dos Deputados, dos 513 parlamentares, 51 são mulheres (9,94%).

Segundo estudos da União Interparlamentar (UIP), organização internacional dos parlamentos dos Estados soberanos, as taxas brasileiras ficam abaixo da média mundial que chega a ser de 22,1% de mulheres ocupando cadeiras no parlamento. Os números brasileiros são ainda inferiores aos da média do Oriente Médio, com uma taxa de participação feminina de 16%. Em comparação ao restante da América do Sul, a posição das brasileiras no Congresso Nacional também é de inferioridade. Uruguai, Paraguai, Chile, Venezuela, Peru e Colômbia são alguns dos países com maior representação de deputadas que no Brasil.

Violência contra as Mulheres

Infelizmente o quadro de violência doméstica ainda assombra muitos lares e famílias na atualidade. O Mapa da Violência 2015, divulgado pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais, aponta que 55,3% das mortes violentas de mulheres são cometidas no ambiente doméstico e 33,2%, por parceiros ou ex-parceiros. Entre 1980 e 2013 foram vítimas de assassinato 106.093mulheres, 4.762 só em 2013.

Histórias que remetem à criação do Dia Internacional da Mulher

Em 1910, durante a II Conferência Internacional de Mulheres Socialistas na Dinamarca, uma resolução para a criação de uma data anual para a celebração dos direitos da mulher foi aprovada por mais de cem representantes de 17 países. O objetivo era honrar as lutas femininas e, assim, obter suporte para instituir o sufrágio universal em diversas nações.

Somente mais de 20 anos depois, em 1945, a Organização das Nações Unidas (ONU) assinou o primeiro acordo internacional que afirmava princípios de igualdade entre homens e mulheres. Nos anos 1960, o movimento feminista ganhou corpo, em 1975 comemorou-se oficialmente o Ano Internacional da Mulher e em 1977 o "8 de março" foi reconhecido oficialmente pelas Nações Unidas.

Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual, pois a data simboliza todas as formas de luta e resistência das mulheres ao longo dos tempos.

Por Chica Picanço/Doges/Sgep/MS
Foto: Antônio Índio/Senado Federal

terça-feira, 8 de março de 2016

Mês da Mulher – Dia Internacional da Mulher


Participação da Mulher na Gestão Pública: avanços e desafios

O dia 8 de março é um marco na luta pelos direitos das mulheres ao redor do mundo. Embora seja uma data comemorativa simbólica é importante inserir o debate sobre os direitos das mulheres na agenda das políticas públicas e sua inserção na gestão pública brasileira aonde a mulher vem ocupando um espaço cada vez maior.

No decorrer dos anos, existe um histórico de conquistas e de luta das mulheres, entre as quais se destaca a falta de equidade no direito a propriedade; pelo voto feminino e pela liberdade sexual e direito ao aborto, suas principais bandeias e também pela igualdade e visibilidade à participação no mercado de trabalho e nos espaços políticos e de poder. O desejo de mudar a situação atual de desigualdade ainda existente em postos de comando na Gestão Pública, por parte da própria Administração.

Apesar dos avanços obtidos desde a Constituição de 1988 e das garantias existentes na Consolidação das Leis Trabalhistas, a realidade é que as mulheres ainda sofrem certas restrições em relação ao exercício do poder quando é preterido para postos de comando na administração pública.

78% das Ouvidorias do Sistema Único de Saúde são dirigidas por mulheres

Um número significativo de mulheres está assumindo a gestão das Ouvidorias de Saúde no Brasil. Segundo dados do Departamento de Ouvidora-geral do SUS (Doges/SGEP/MS), 78% das ouvidorias que compõem o Sistema Nacional de Ouvidorias do SUS (SNO) são mulheres. Em todo o território nacional há 653 ouvidoras e 179 ouvidores.

Do total de 1.637 Ouvidorias do SUS espalhadas pelo Brasil, 832 integram o SNO. Na Região Sudeste, o Rio de Janeiro é o estado com percentual mais elevado de mulheres à frente das Ouvidorias do SUS: 80% de representatividade (são 71 mulheres e 9 homens). Já na Região Sul, o Paraná é o recordista em mulheres à frente das Ouvidorias do SUS. Das 33 Ouvidorias existentes no estado, 25 são administradas por mulheres.

Para a ouvidora-geral do SUS, Eliana Pinto, esse recorde na representatividade deve-se ao engajamento e a participação das mulheres nos espaços de poder. “As mulheres têm se apoderado e se organizado em prol do mesmo objetivo de muitas outras que as antecederam, em busca da eliminação total das desigualdades e do enfrentamento massivo à violência contra as mulheres”.

No último ano, Disque Saúde 136 recebeu 5 mil pedidos de informações relacionados à saúde da mulher

DISQUE SAÚDE 136 – De janeiro de 2015 a fevereiro de 2016, o Disque Saúde 136 recebeu cerca de 5 mil pedidos de informações relacionados à saúde da mulher, sendo que 74% deles feitos pelas próprias mulheres. Os assuntos mais questionados foram gravidez, o uso de contraceptivos, o câncer de mama e do colo uterino. 

Em geral, as mulheres solicitam mais procedimentos de saúde do que os homens. Dos 15 mil protocolos solicitados por mulheres entre 2015 e fevereiro de 2016, 50% foram pedidos de procedimentos de saúde, como consultas, exames e cirurgias.

PESQUISAS – A realização de pesquisas também é outra ação importante realizada pela Ouvidoria-Geral do SUS para subsidiar os gestores na tomada de decisões e alinhamento estratégico das ações do Ministério da Saúde.

Entre as principais já realizadas estão a pesquisa sobre Alimentação e Amamentação, que integra as ações da Coordenação Geral de Saúde da Criança e Aleitamento Materno do Ministério da Saúde, e foi desenvolvida em 2013, numa parceria com a Coordenadoria Geral de Alimentação e Nutrição (CGAN), para avaliar a viabilidade de monitorar as práticas de alimentação infantil nas capitais brasileiras, visando à promoção da amamentação e alimentação complementar saudável na Atenção Básica.

Outra pesquisa de destaque foi realizada com mulheres que tiveram seus partos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e integram a Rede Cegonha, uma rede de cuidados que assegura às mulheres o direito ao planejamento reprodutivo, à atenção humanizada à gravidez, parto e puerpério e às crianças o direito ao nascimento seguro, crescimento e desenvolvimento saudável.

LIGUE 180 –  CENTRAL DE ATENDIMENTO À MULHER

Destaca-se também o canal da Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180 ofertado pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR). O Ligue 180 é a principal porta de acesso aos serviços que integram a rede nacional de enfrentamento à violência contra a mulher. Criado em 2005, o serviço de denúncia já realizou mais de 4 milhões de atendimentos.

Segundo a SPM, desde 2014, a Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180 acumula também as funções de acolhimento e orientação da mulher em situação de violência. O serviço também está disponível para brasileiras no exterior. Portanto, ambos os canais garantem o direito à saúde e igualmente combatem a violência sistêmica no Brasil que ainda assola as mulheres.

Por Chica Picanço/Comunicação Doges

quinta-feira, 3 de março de 2016

Ouvidoria-Geral do SUS dissemina informações para combater o mosquito Aedes Aegypti

Ações incluem capacitação de estados e municípios, apoio a pesquisas e atendimento pelo Disque Saúde 136

O Departamento-Geral de Ouvidoria-Geral do SUS (Doges/SGEP/MS), integrante do Colegiado Estratégico no âmbito do governo federal no combate ao Aedes Aegypti, transmissor da dengue, Chikungunya e Zika Vírus, está atuando diretamente em ações estratégicas e educativas de combate e prevenção ao mosquito.
Uma das principais ações tem sido a capacitação dos colaboradores da Central Disque Saúde 136 para o atendimento ao cidadão com informações. Até o momento, foram capacitados 30 profissionais.
Somente entre os dias 13 e 19 de fevereiro, quando aconteceram as mobilizações nacionais e do Ministério da Educação para o combate ao Aedes Aegypti, quase 183 mil cidadãs e cidadãos foram atendidos pelo 136. Ao final da segunda semana de mobilização, entre os dias 20 a 26 de fevereiro, mais 133.854 ligações foram registradas, num total de quase 318 mil atendimentos com informações atualizadas sobre a campanha nacional Zika Zero.
A disseminação de informações também está sendo realizada por meio da Carta SUS, instrumento de transparência que oferta aos cidadãos informações sobre o atendimento recebido nos serviços de média e alta complexidades no SUS e parceiros. O material inclui agora informações educativas sobre a transmissão das doenças associadas ao Aedes e está especialmente direcionado às mulheres grávidas.
PESQUISA – Juntamente com a Secretaria de Atenção à Saúde (SAS), a Ouvidoria-Geral do SUS participou da assinatura de um Protocolo de Pesquisa com ações direcionadas exclusivamente às mulheres que tiveram bebês diagnosticados com microcefalia. A meta é mapear o acesso destas famílias aos serviços de saúde e verificar se as crianças já foram encaminhadas para o devido acompanhamento médico.
As ouvidorias integrantes do Sistema Nacional de Ouvidorias do SUS (SNO) também têm acesso ao sistema eletrônico OuvidorSUS, que contém o Banco de Informações Técnicas em Saúde (BITS) com informações organizadas e sobre o Zika Vírus e a Microcefalia, entre outros assuntos.
INTEGRAÇÃO – No dia 30 de março, o Doges vaio realizar na sede da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em Brasília, uma Oficina de Capacitação com as Ouvidorias do SUS dos estados, capitais, Distrito Federal e dos municípios com maior incidência crítica das doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti. O objetivo é integrar ações, promovendo a participação do governo federal nas salas de situação estaduais e municipais.
Por Chica Picanço

Ouvidoria-Geral do SUS realiza Oficina de Alinhamento Estratégico de Ações para 2016














O Departamento de Ouvidoria-Geral do SUS (Doges) realizou nesta terça-feira, dia 3, uma oficina para dar continuidade ao processo de planejamento de ações para 2016 da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde (SGEP/MS). O evento foi realizado na Sala de Reuniões do Departamento de Auditoria Nacional do SUS (Denasus), Edifico Premium, em Brasília (DF).
O monitoramento e avaliação das políticas públicas de saúde deve estar associado ao Plano Nacional de Saúde (PNS) e ao Plano Plurianual (PPA) para o período 2016 – 2019. O PPA é um instrumento de governo que estabelece, a partir de programas e iniciativas, a integração entre planejamento e orçamento federal para o período de quatro anos.
Durante a abertura do evento, a diretora do Doges, Eliana Pinto, ressaltou a importância do planejamento na formulação e acompanhamento da estratégia de atuação da Ouvidoria. Divididos em grupos, os trabalhadores da área apontaram o publico direto, o valor agregado e as principais atividades que serão desenvolvidas.
A oficina contou com a participação de Catarina Moreira, chefe de Gabinete da SGEP, da assessora do Gabinete, Valéria Salgado, do coordenador de Planejamento, Marcos Aurélio Pessoa, e de Paulo Daniel Barreto, consultor de Planejamento Estratégico, todos coordenadores e facilitadores do processo.
AÇÕES EM 2015 – A diretora Eliana Pinto ressaltou ações fundamentais desenvolvidas pela Ouvidoria-Geral do SUS em 2015, a exemplo da redução de 50% nos custos de manutenção do Disque Saúde 136, possibilitada a partir da elaboração de um novo termo de referência para a contratação de empresa especializada; a reorganização do espaço físico do Departamento, com destaque para a otimização do acervo documental, de acordo com os padrões normativos do Ministério da Saúde.
Eliana destacou ainda a publicação da Portaria nº 1.570, de 29 de setembro de 2015, que regulamenta a ação Carta SUS, e a realização da 1ª Conferência Livre das Ouvidorias do SUS, que mobilizou cerca de 160 ouvidorias do SUS para a participação na 15ª Conferência Nacional de Saúde; e a consolidação da Rede de Interlocutores do Ministério da Saúde com o Doges, por meio do projeto ‘Diálogos para a Gestão’.
COMPETÊNCIA – Entre as competências do Doges está a tarefa de ‘subsidiar o processo de formulação de políticas de gestão estratégicas, democrática e participativa do SUS, nos temas afetos às ouvidorias do SUS’ para fortalecer a democracia participativa e a defesa dos Direitos Humanos, com informações que subsidiam os gestores para a tomada de decisões.

Por Chica Picanço/DOGES
Fotos: Daniel Silva/DOGES