
Ana Maria Dantas Leite, pós-graduada em administração e gestão de pessoas, fala um pouco na entrevista a seguir sobre o trabalho da Ouvidoria interna do Banco do Brasil.
A unidade foi criada há dois anos e vem garantindo que as manifestações dos funcionários estejam presentes no aprimoramento das políticas e práticas de gestão de pessoas.
Este ano, de acordo com a ouvidora interna, Ana Dantas, um dos principais projetos é a criação da Ouvidoria itinerante.
A Ouvidoria vai falar - Quando o Banco do Brasil criou a Ouvidoria interna?
Ana Maria Dantas Leite - A Ouvidoria interna foi criada em fevereiro de 2005. Fui para a unidade com o propósito de construir um projeto de Ouvidoria interna. Antes dessa unidade, o banco possuía um canal para tirar dúvidas, o RH responde.
A Ouvidoria vai falar - Quais são as ações prioritárias para 2007?
Ana Dantas - Este ano temos como prioridade a criação da Ouvidoria itinerante. Vamos sair de Brasília e ir até os estados para ouvir as pessoas nos seus locais de trabalho, porque um dos nossos papéis é estar monitorando o clima organizacional. Já iniciamos essas visitas. Dessa forma, estamos criando vínculos em cada estado e fazendo parcerias. Vamos assim consolidar o papel da Ouvidoria interna nesses lugares. Nosso papel principal é resgatar a cidadania e humanizar as relações no ambiente de trabalho. Ainda este ano, também vamos colocar em prática um plano de comunicação para que 90% dos funcionários conheçam o papel da Ouvidoria interna.
A Ouvidoria vai falar - Qual o tipo de manifestação mais recorrente?
Ana Dantas - Antes de responder essa questão é preciso explicar que existem dois tipos de Ouvidoria no banco: a Ouvidoria externa, voltada para os clientes, e a interna, voltada para os funcionários (um público de mais de 100 mil pessoas). Na Ouvidoria interna, as demandas mais recorrentes tratam da conduta profissional, do clima organizacional e das relações trabalhistas.
A Ouvidoria vai falar - Como você avalia a trajetória das ouvidorias no Brasil?
Ana Dantas - Ao longo dos últimos quatro anos, as ouvidorias públicas cresceram. Elas têm se tornado, cada vez mais, um instrumento pedagógico para o cidadão.