quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Palestra sobre assédio moral mobiliza atenção de servidores



“Apesar de ser um assunto novo no Brasil, o assédio moral é bastante antigo em matéria de prática. É tão antigo quanto o próprio trabalho.” Com essa afirmativa, o professor Roberto Heloani iniciou a palestra “Assédio Moral – conhecer para prevenir, desafio de todos no mundo moderno”, na manhã desta quarta-feira (30/11).
De acordo com Heloani, atualmente, trabalha-se mais devido às novas tecnologias disponíveis. “Antes, o servidor fechava a escrivaninha e saía. Ele tinha terminado o seu dia de trabalho e só voltava a pensar nele no outro dia. Hoje, a mesma tecnologia que liberta nos escraviza. Ficamos ligados o tempo todo ao trabalho por meio do celular, da internet”, pontuou.
Hoje, as pessoas adoecem mais por doenças caracterizadas de trabalho. Segundo Heloani, com a competição crescente no ambiente de trabalho, é normal que haja conflito. “A diferença é que no conflito corriqueiro, a pessoa quer logo se desculpar. No assédio moral, a pessoa quer mais é que o outro se acabe e, com isso, fere a personalidade do outro, começa a impor-lhe uma série de danos morais”.
Um ato isolado de humilhação não caracteriza o assédio moral. No entanto, a repetição sistemática por dias ou meses, a intencionalidade em forçar o outro a abrir mão do emprego e a degradação deliberada das condições de trabalho são alguns exemplos de assédio moral.
A palestra, que faz parte do I Ciclo de Debates – Diálogos para a Gestão, contou com a presença do diretor da Anvisa, José Agenor Álvares da Silva, da Ouvidora da Agência, Eliana Pinto, do Corregedor da Casa, Ivon Carrico, do Procurador Regional da República, Franklin da Costa, e da Procuradora Regional do Trabalho, Mônica Ferreira.
Informação: Uncom/Ascec 

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