A ouvidora-geral da União, Eliana Pinto, participou ontem da solenidade de posse da ouvidora do Serviço Florestal Brasileiro (SFB), Luciana Musse. Na ocasião, Eliana falou do trabalho das ouvidorias públicas no Brasil e defendeu a necessidade de uma legislação nacional para garantir efetividade ao segmento. Ela também destacou a importância de algumas características, como proatividade e paciência, para o desempenho do papel de ouvidor. “O Ouvidor não muda a gestão. Ele convence os gestores para a necessidade de determinada mudança.”
Nomeada pelo Presidente da República e com mandato de três anos, Luciana disse que, com a instalação da Ouvidoria, “o SFB sinaliza para a sociedade e a comunidade interna da instituição que está disposto a avançar enquanto órgão transparente que se dispõe a ouvir vozes diversas e a manter permanente diálogo”.
Para a secretária-executiva do Ministério do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o SFB alçanca um novo patamar ao instalar a Ouvidoria, que estava prevista na lei nº 11.284/2006. “A Ouvidoria tem função estratégica na gestão pública. O desafio é enorme e a Ouvidoria deve ser propositiva.”
O diretor-geral do SFB, Antônio Hummel, deu boas-vindas à ouvidora e disse que “houve um esforço grande para instalar a Ouvidoria”. “A Ouvidoria é um ganho fundamental para a instituição. Vai mostrar para a sociedade a nossa transparência.”
No final da solenidade, os ouvidores federais Paulo Marcello Fonseca (Ouvidoria da Previdência Social), Edinei Benevides (Ouvidoria do Ibama) e Carlos Augusto Araújo (Ouvidoria do Ministério da Fazenda) apresentaram casos emblemáticos da área.
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